Moda democrática

Traduzindo o estilo sem pressa da Bahia em uma moda consciente, a Dasí é uma marca slow fashion, agênero e que pauta um guarda-roupa mais inteligente com peças atemporais e fáceis de usar – a cara do verão que bate na porta. A modelagem descomplicada e democrática dos itens, de silhueta ampla, ganha personalidade através do jogo de texturas, com aplicações, bordados e rendas. A utilização de resíduos têxteis reforça o pilar sustentável, outra característica da marca.

Criada por mãe e filha durante a pandemia, a Dasí nasceu sem pretensões comerciais, como experimentações de Rosi Ferreira, auditora fiscal de profissão, que aprendeu a costurar com a mãe e sempre fez as roupas dos filhos. Rosi começou a fazer interferências manuais em peças de modelagem simples, que logo chamaram a atenção de sua filha, Nathália.

“As peças foram ficando cada vez mais interessantes, e veio a vontade de dividir esse talento com mais gente”, diz Nathália, que chegou a cursar Oceanografia antes de abraçar a moda. “Desses tempos vêm o pilar de sustentabilidade da marca, já que a questão do descarte de resíduos é ainda mais dramática para quem vê seus efeitos nocivos nos oceanos.”

A experimentação aliada à costura habilidosa de Rosi são o trunfo da Dasí. Observe bem o cuidado nas execuções dos fuxicos que viram brincos e botões forrados; do cropped desfiado; o patchwork em chita; as pinturas à mão e as mandalas em crochês que ora viram ombreiras, ora detalhes nas calças.

“Quando mudei de curso, resolvi fazer Design de Moda para aprimorar meus conhecimentos técnicos, além de cursos sobre empreendedorismo e gestão de negócios, atendimento ao cliente e marketing digital. Acreditamos que é essencial para o futuro entender que não existe ‘jogar fora’ e que é preciso repensar a forma rápida e inconsciente de usar um produto”, finaliza Nathália.

Para comprar e apoiar? Corre no sicosturas.com.br ou no perfil da marca no Instagram.